Sinopse dos capítulos

Capítulo 1 – Exploradores de Espaços Verdes. É um capítulo dedicado a um cenário de aprendizagem escolar com a apresentação das professoras que o idealizaram. Explica como se levou os alunos a “conhecer os espaços de lazer e equipamentos culturais da comunidade onde vivem”, ao mesmo tempo que se dá a palavra aos alunos que vivenciaram a experiência.

Capítulo 2 – Palavras no correio. Este capítulo desenvolve-se em ambiente escolar e “foca-se na ideia de que a escrita e a leitura nos permitem comunicar com os outros” permitindo, deste modo, dirimir dificuldades de leitura e de escrita por ligação à prática.

Capítulo 3 – Tecnologia inclusiva: o uso da caneta leitora. Este é um capítulo narrado conjuntamente pela professora e pela mãe de uma criança que beneficiou da utilização de uma caneta de leitura que lhe permitiu ganhar autonomia e confiança, assim como permitiu ter a capacidade de leitura estendida através de uma ferramenta digital. Os resultados são relatados, bem como as dificuldades da sua implementação na escola.

Capítulo 4 – O digital em práticas diferenciadoras. Neste capítulo a duas mãos, as docentes envolvidas fazem a narração sobre o processo de integração de ambientes personalizados de aprendizagem em ambiente digital, mostrando-se como o uso da tecnologia pode potenciar a motivação e a aprendizagem, ao mesmo tempo que individualiza e personaliza o processo de aprendizagem de uma criança com necessidades específicas.

Capítulo 5 – Mãos que falam, coração que sente. Este capítulo apresenta a narrativa de uma mãe ouvinte no processo de compreensão da surdez do seu filho e procura das soluções inclusivas e adequadas a crianças surdas. Esta narrativa inclui também a perspetiva de uma professora que relata a adequação da instituição para oferecer um ensino equitativo e integrado de alunos ouvintes e surdos.

Capítulo 6 – O ensino doméstico de um aluno Surdo. Este capítulo apresenta uma breve clarificação do ensino doméstico e apresenta com detalhe o processo adotado para implementar esta via de ensino ao primeiro ciclo de escolaridade. São apresentadas as estratégias adotadas para as diferentes disciplinas e as atividades realizadas para desenvolver o conhecimento necessário e as competências transversais adequadas para crianças nesta faixa etária.

Capítulo 7 – O desafio. Neste capítulo é apresentado um cenário de dificuldades ao nível da visão e audição decorrentes de uma doença genética rara (Síndrome de Crouzon) em contexto de formação. Para promover a inclusão e o sucesso na aprendizagem a formadora adota estratégias pedagógicas que recorrem ao trabalho colaborativo e individual. O resultado destas práticas é relatado na primeira pessoa.

Capítulo 8 – Com as mãos e através das mãos. Neste capítulo são apresentadas as estratégias adotadas para o ensino de TIC num contexto de atividades ocupacionais de uma IPSS. O caso relatado incide no cenário de surdo-cegueira e na aprendizagem do uso do computador com leitor de ecrã. O impacto desta formação, nomeadamente das competências desenvolvidas para utilizar a tecnologia, é ilustrado na primeira pessoa.

Capítulo 9 – Digitar apenas com uma mão. Este capítulo apresenta o contexto de formação em TIC, nomeadamente no módulo de iniciação à informática com leitor de ecrã. Apesar de estarmos perante um cenário da incapacidade visual, o desafio surge da dificuldade em utilizar as duas mãos para digitar corretamente no teclado. Para desenvolver as competências necessárias, são apresentadas as estratégias adotadas que requerem apenas a utilização da mão direita.

Capítulo 10 – Regressar à “escola” aos 43 anos. Neste capítulo apresenta-se o caso de uma adulta de 43 anos de idade que procurou um centro de estudos, para sentir que regressava à escola outra vez. Frequentava um Centro de Reabilitação e Integração de Deficientes e, durante dois anos letivos, foi incluída num grupo de estudo com outras crianças/jovens que frequentavam a escolaridade obrigatória. Esta narrativa espelha a vivência a duas vozes: a da adulta e a da técnica superior de educação que projetou o desenho curricular em cenário de centro de estudo inclusivo.

Capítulo 11 – Quando a dislexia deixa de mandar em nós. Neste capítulo retrata-se o caso de uma menina de 10 anos, com diagnóstico de dislexia grave, que entrou para o 5.º ano de escolaridade. Acompanhada três vezes por semana, durante dois anos letivos, num centro de estudos, esta narrativa procura demonstrar como as estratégias de diálogo próximo entre a escola, e a família e com uma abordagem curricular paralela de natureza lúdico psicopedagógica, desenvolvida em cenário de centro de estudos, se conseguem desenvolver com sucesso as competências previstas para o 2.º ciclo do ensino básico.

Capítulo 12 – A mão ajuda a desenvolver o cérebro. Neste capítulo mãe e filha (com paralisia cerebral) narram os desafios pelos quais passaram em cada etapa de desenvolvimento e como conseguiram ultrapassar as dificuldades num caminho de inclusão. Referem as várias etapas escolares e as estratégias adotadas em cada uma.